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Nossa Igreja

É comum ouvir-se a indagação acerca de qual é a identidade de determinada igreja. Certamente, isso é de todo conveniente. Afinal, quando se trata de religião é importante que você e sua família participem de uma igreja onde Deus e Sua salvação sejam levados à sério.

 

Ora, esta página de apresentação da Igreja Presbiteriana Cidade Nova. Queremos aqui explicar quem somos. Desejamos fornecer um breve resumo da nossa história, origem, doutrina, forma de governo, culto e práticas eclesiásticas.

A leitura destas linhas poderá ser útil a você, a ponto de até se constituir em um passo importante com relação ao destino eterno de sua alma.

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Histórico

 A Igreja Presbiteriana Cidade Nova (IPCN), começou a congregar-se no dia 29 de novembro de 1986. Foi organizada como Igreja no dia 26 de novembro de 1988. Sendo fruto da visão evangelística que o Senhor deu ao pastor Caio Fábio D'Araújo, então líder da IPM, teve o privilégio de, logo no início, contar com a liderança de

um pastor ordenado, o qual, tendo pastoreado por dois anos, foi substituído por um outro pastor ordenado, até aos dias de hoje.

 

Além disso, desde o ano 2000, buscamos proclamar a “Sã Doutrina”" para além das nossas fronteiras, mediante um ministério chamado de “Encontro da Fé Reformada”. Portanto, somos uma igreja com perfil e características bem definidas, do ponto de vista histórico-eclesiástico.

Além do mais, a IPCN é uma Igreja afiliada à Igreja Presbiteriana do Brasil, estabelecida em nosso país desde 1859, contando hoje com mais de 5000 igrejas organizadas, oito seminários (mais duas extensões, inclusive uma delas em Manaus), e dezenas de instituições, especialmente educacionais, incluindo a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a maior universidade particular da América Latina.

ORIGEM

A origem da Igreja Presbiteriana encontra-se na Reforma Protestante do século XVI. Ela é a correspondente calvinista na Grã-Bretanha da Igreja Reformada no continente europeu.

 

Sua forma histórica mais característica provém da igreja calvinista escocesa, fundada por John Knox no século XVI, e das igrejas puritanas inglesas do século XVII. Desses países, o presbiterianismo expandiu-se para o mundo, sendo uma das denominações protestantes históricas mais conhecidas em países tão distintos como os Estados Unidos e a Coréia do Sul.

 

No Brasil, o presbiterianismo foi estabelecido por missionários norte-americanos, sendo mais forte nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco.

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DOUTRINA

A doutrina da Igreja Presbiteriana Cidade Nova é conservadora e genuinamente reformada. Ela adota como símbolos (ou resumos) de fé a Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Menor de Westminster, redigidos entre 1643 e 1646, por cerca de 160 teólogos ingleses e escoceses. Ora, cremos que estes documentos teológicos reformados expressam com precisão o ensino da Palavra de Deus.

 

Os reformadores empregaram cinco termos latinos para resumirem o que criam. Nós os subscrevemos:

Sola Escriptura

Só a Escritura

A base da nossa doutrina, forma de governo, culto e práticas eclesiásticas não está no tradicionalismo, racionalismo, subjetivismo ou pragmatismo, mas na doutrina reformada acerca das Escrituras. Cremos que a Palavra de Deus registrada no Antigo e no Novo Testamentos, embora escrita por autores humanos, foi inspirada por Deus (2 Timóteo 3:16), de modo a garantir sua inerrância, autoridade, suficiência e clareza. As Escrituras são, portanto, a autoridade suprema pela qual todas as questões doutrinárias e eclesiásticas devem ser decididas (Deuteronômio 4:2). 

Solo Christi

só Cristo

Não temos nenhum outro mediador pelo qual o homem seja reconciliado com Deus, a não ser Cristo, a segunda pessoa da Trindade (1 Timóteo 2:5), “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Cremos que a sua morte expiatória na cruz expia (paga e elimina) completamente a culpa de todos aqueles que nele creem (Romanos 3:24-25), redimindo-os do pecado (Efésios 1:7); e que a sua vida perfeitamente justa, santa e obediente à lei de Deus, lhe permite justificar (considerar justo) todos quantos o Pai lhe confiou (João 6:37,39,65).

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Sola Gratia

Só a Graça

Cremos que a salvação do homem não decorre de nenhum tipo de boas obras que venha a realizar, mas sim do favor imerecido de Deus (Romanos 3:20,24, 28). Em decorrência da queda, todo ser humano nasce com uma natureza totalmente corrompida, de modo que não pode vir a agradar a Deus, a não ser pela ação soberana e eficaz do Espírito Santo, o único capaz de iluminar corações em trevas e convencer o homem do pecado, da culpa, da graça e da misericórdia de Deus em Cristo Jesus (Romanos 3:19,20).

Sola Fide

Só a Fé

O meio pelo qual a ação regeneradora do Espírito Santo é aplicada ao coração humano é a fé. Nenhum homem pode ser salvo, a não ser que creia na eficácia da obra de Cristo, confiando-se inteira e exclusivamente a ele (Romanos 1:17; Efésios 2:8-9). Entendemos por fé, não um sentimento vago e infundado, mas o dom do Espírito Santo, pelo qual um ser humano convencido da culpa e do pecado se arrepende e estende as mãos vazias para receber de Deus o perdão imerecido (Romanos 5:1; Hebreus 11:6).

Soli Deo Gloria

Só a Deus Glória

Cremos em um Deus absolutamente soberano, Senhor da História e do Universo, “que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade” (Efésios 1:11). Cremos que na obra da salvação toda a glória pertence a Deus.

Ora, o fim principal do homem e da religião não é o bem-estar, a saúde física, a prosperidade, a felicidade, ou mesmo a salvação do homem; é, sim, a glória de Deus, o louvor da santidade, justiça, fidelidade, poder, sabedoria, graça, bondade e de todos os atributos de Deus. Deus não existe para satisfazer as necessidades do homem. O homem é que foi criado para o louvor da glória de Deus (Romanos 11:36; Efésios 1:6-14).

GOVERNO

O nome Presbiteriana provém do termo grego πρεσβύτερος (presbítero, ancião) e indica a nossa forma de governo eclesiástico. Nosso governo não é episcopal (com bispos exercendo autoridade regional), nem congregacional (onde cada membro é chamado para tomar todas as decisões); é, sim, representativo. A Igreja Presbiteriana é governada democraticamente por um conselho, constituído de um grupo de presbíteros, os ministros do governo, eleitos pela própria congregação (Atos 14:23; Tito 1:5) e de um pastor (ou pastores), o ministro da Palavra, especialmente vocacionado para se dedicar à oração, estudo, pregação e ensino da Palavra de Deus (Atos 6:2-4 e 1Timóteo 5:17). As funções principais do conselho são: preservar a pureza do Evangelho e zelar pela edificação espiritual dos membros da igreja, conforme as Escrituras.

Além de presbíteros, a Igreja Presbiteriana também elege diáconos, os ministros da assistência, para assistirem o conselho na realização de atividades necessárias à existência da igreja, à realização dos cultos e ao bem-estar dos membros (Atos 6:3; 1 Timóteo 3:8).

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Culto

O que  cremos quanto a forma de culto, o modelo bíblico que seguimos e os elementos que estão inseridos no Culto ao SENHOR!

Modelo Neotestamentário

Cremos que a forma de culto altamente simbólica, pictórica e cerimonial da antiga dispensação passou, e não pode servir de modelo para a nova dispensação. Nossa forma de culto procura, portanto, conformar-se ao máximo ao modelo simples encontrado no Novo Testamento e restaurado pela Reforma do século XVI (João 4:24).

Princípio Regulador
do Culto

Os reformadores tinham uma regra básica que serviu de norma para a forma litúrgica que empreenderam. Esta norma ficou conhecida como princípio regulador puritano. Em contraposição ao princípio católico romano e anglicano, segundo o qual tudo o que não fosse proibido nas Escrituras era permitido no culto, o princípio regulador puritano afirma que só é permitido no culto o que for diretamente prescrito nas Escrituras ou necessariamente inferido do seu ensino (Deteuronômio 12:32; Colossenses 2:8,16-23). Isto significa, nas palavras da Confissão de Fé de Westminster, que “o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo, e é tão limitado pela sua própria vontade revelada, que ele não pode ser adorado segundo as imaginações e invenções humanas” (Cap. 21, § 1).

Elementos e Circunstâncias
de Culto

A Igreja Presbiteriana faz diferença entre elementos e circunstâncias de culto. Elementos de culto são os atos que têm significado religioso, prescritos na Palavra de Deus como formas aceitáveis de culto. Na nova dispensação, apenas a leitura bíblica, a pregação, a oração, a ministração dos sacramentos do batismo e da ceia do Senhor, e o cântico de louvores a Deus são elementos regulares de culto (juramentos religiosos, votos, jejuns solenes e ações de graças em ocasiões especiais são, por sua própria natureza, elementos ocasionais de culto). Circunstâncias de culto são todas as demais coisas, de caráter não religioso, mas necessárias à realização do culto. Estas coisas não são fixas, não fazem parte do culto em si, não sendo, portanto, especificamente prescritas nas Escrituras. Mas devem ser ordenadas à luz da revelação geral, do bom senso cristão, de conformidade com os princípios gerais das Escrituras. Como exemplo de circunstâncias de culto na dispensação do Evangelho, estão: o local de culto, horário, duração e ordem do culto, móveis, iluminação, vestes, som, etc. Nenhuma dessas coisas deve adquirir conotação religiosa.

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Práticas 

O que pensamos sobre doutrina, pregação das escrituras, evangelismo, comunhão e assistência aos santos, ofertas, cura e o evangelicalismo no Brasil.

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Finalmente, esperamos que nosso bondoso Deus conceda graciosamente a você e a sua casa genuína fé em Jesus Cristo, a fim de que tenham vida no Seu Nome, para a glória do SENHOR.

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